Durante uma coletiva de imprensa em Salvador, na Bahia, o ator Wagner Moura foi questionado sobre os burburinhos envolvendo seu nome entre os possíveis candidatos ao Oscar, por sua atuação no filme “O Agente Secreto”. Com seu tom direto e espirituoso, Moura respondeu sem rodeios:
“Eu super quero ser indicado ao Oscar, acho que ia ser um barato, mas está muito cedo. Tem filme que começa a correr por fora e chega no último segundo.”
A declaração viralizou nas redes e reacendeu a discussão sobre a visibilidade do cinema brasileiro nas grandes premiações internacionais.
A corrida pelo Oscar e o fator surpresa
O comentário de Moura faz referência à dinâmica imprevisível da corrida pelo Oscar. Nem sempre os favoritos iniciais levam a estatueta – muitos filmes e atores que começam “por fora” acabam ganhando força com o passar das semanas, especialmente após estreias em festivais e repercussão positiva da crítica e mídia.
O próprio Wagner Moura tem histórico de sucesso internacional com séries como “Narcos” e filmes como Marighella, que enfrentou resistência política, mas conquistou o público. Agora, com “O Agente Secreto“, ele volta a receber atenção internacional em um papel de ação com camadas dramáticas.
Representatividade brasileira em foco
Se indicado, Moura pode se juntar ao seleto grupo de brasileiros que já representaram o país na maior premiação do cinema mundial. Ainda é cedo para saber se “O Agente Secreto” vai entrar oficialmente na disputa, mas a possibilidade levanta uma bandeira importante: o Brasil continua produzindo talentos de peso, com narrativas potentes e atuações que ressoam além das fronteiras.
Entre apostas e surpresas, Wagner Moura mostra que o Oscar pode, sim, ser um destino – mas o talento já é garantido. Se depender do seu carisma e da sua entrega, é bom que Hollywood fique de olho nele.