A seleção brasileira feminina de vôlei já tem suas convocadas para a primeira semana da Liga das Nações (VNL). A etapa inicial da competição será disputada entre os dias quatro e oito de junho, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. No início do mês, o técnico José Roberto Guimarães divulgou uma lista com 30 atletas que podem ser utilizadas ao longo do torneio, com o objetivo de conquistar o título inédito para o Brasil.
Assim, a seleção feminina entra em quadra diante de sua torcida com um elenco que combina experiência, nova geração e algumas ausências de peso que podem impactar a formação inicial. Das treze atletas que garantiram a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris, em 2024, apenas oito foram convocadas nesta primeira etapa. Entre os desfalques, destacam-se as líberos Nyeme, que está na reta final da gravidez, e Natinha, além das centrais Carolana e Thaísa, que anunciou sua aposentadoria da seleção. A oposta Lorenne, que também integrou a campanha olímpica, ficou de fora.

Com uma lista preliminar de 30 jogadoras inscritas para a competição, o regulamento autoriza a seleção a fazer até duas alterações no elenco antes do início da temporada. Para cada semana, apenas 14 atletas podem ser registradas para os jogos. Essa rotatividade permite ao técnico testar formações, dar rodagem às mais jovens e preservar atletas mais experientes para fases decisivas.
Atletas convocadas para a primeira semana
Para a primeira semana da competição, José Roberto Guimarães apostou em nomes de confiança e estreantes que vêm se destacando no cenário nacional. As levantadoras de confiança do técnico Macris e Roberta comandam a armação das jogadas. Ambas acumulam vasta experiência internacional e já foram peças-chave em edições anteriores da VNL e em Jogos Olímpicos.
Entre as opostas, teremos Jheovana ao lado das já conhecidas Kisy, Rosamaria e Tainara. No grupo das ponteiras, foram chamadas Ana Cristina, Helena e Julia Bergmann, as primeiras são atletas que já passaram pelas categorias de base e vêm ganhando protagonismo na equipe adulta.
Já o centro será composto por Julia Kudiess, que brilhou nos Jogos Olímpicos de Paris antes de sofrer uma lesão que comoveu a todos, Diana, Lorena e Luzia. Para defender o Brasil no fundo de quadra, veremos as líberos Laís e Kika.

O grupo poderá sofrer alterações ao longo da semana. Segundo o portal Web Vôlei, a ponteira Aline Segato está treinando como convidada e também está inscrita na competição, o que permite sua entrada em caso de necessidade. Já a capitã Gabi Guimarães, um dos principais nomes do vôlei mundial, não estará presente na primeira fase, mas poderá reforçar a equipe nas etapas seguintes.
Confira a primeira semana do Brasil da VNL feminina
No dia de estreia, 04/06, as brasileiras enfrentarão a República Tcheca às 17h30 (Horário de Brasília) no Maracanãzinho, Rio de Janeiro. A transmissão será feita pelo Sportv, VBTV e Web Vôlei. No dia seguinte, dia 05/06, o jogo será contra as temidas norte-americanas. O jogo contra os EUA começará às 21h (Horário de Brasília) e também terá transmissão pelo Sportv, VBTV e Web Vôlei.
Após uma pausa, a equipe brasileira retorna às quadras no sábado, 7 de junho, às 13h30, para enfrentar a Alemanha. O encerramento da primeira etapa será no domingo, 8 de junho, às 10h da manhã, em um clássico contra a forte seleção da Itália. Esta última partida também será transmitida pela TV Globo, ampliando o alcance da audiência nacional.
Novo uniforme e caminho para a fase final e para os Jogos Olímpicos 2028

A Liga das Nações é disputada em formato de etapas semanais com sedes alternadas. Ao longo de três semanas, as seleções acumulam pontos que definirão os classificados para a fase final, marcada para julho, em Lódz, na Polônia. O Brasil nunca subiu ao lugar mais alto do pódio. Então, buscam quebrar o tabu e conquistar pela primeira vez o troféu da VNL.
Além disso, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou o novo uniforme que será utilizado tanto nas quadras quanto no vôlei de praia. Os modelos marcam o início do ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028, já que a Liga das Nações de Vôlei (VNL) desempenha um papel importante no processo de classificação. Segundo a CBV, o novo uniforme do voleibol brasileiro combina tecnologia, modernidade e inovação, “mas cheio de história. Como o voleibol. Como o Brasil”.
Com a renovação em curso, a comissão técnica aposta no entrosamento de gerações e no amadurecimento das jovens promessas para alcançar o topo do pódio. A torcida brasileira, empolgada com a campanha olímpica e com a presença da equipe no país, promete lotar o Maracanãzinho e empurrar a seleção rumo à vitória.