Press ESC to close

Turismo de aventura exige regras

O turismo de aventura entre amadores cresce, mas a falta de regras põe em risco a segurança

Dado aos últimos acontecimentos neste mês de junho, em que diversas pessoas perderam a vida em passeios aventureiros e de risco, a discussão sobre a falta de regulamentação e também atenção quanto a diversas práticas de turismo de aventuras, em que geralmente a vida é colocada em risco, reacende novamente. Muitas das vezes a segurança é colocada em segundo plano, além de atitudes arriscadas por parte do turista que resultam em tragédias.

No dia 21 de junho de 2025, um balão de passeio pegou fogo em Praia Grande (SC), acarretando a morte de oito pessoas e ferindo outras 13, e também no dia 24 de junho de 2025, a brasileira Juliana Marins foi resgatada sem vida após dias de busca, após ter caído em uma trilha de alto risco em um vulcão na Indonésia. Essas notícias trágicas mostram uma falha na preocupação quanto à segurança nesse tipo de passeio, seja pela falta de empenho, regulamentação ou respeito para com o viajante. É perceptível em como o lucro parece estar acima da vida.

Turismo de aventura (Foto: reprodução/site/Pexels)

O turismo de aventura está em alta

Apesar das ocorrências negativas, o turismo de aventura vem crescendo cada vez mais. Com múltiplas possibilidades e um desejo de se conectar com a natureza, mas também elevar a adrenalina, a procura por esse tipo de passeio é crescente. E é certo afirmar que é importante o interesse por atividades ao ar livre, porém se for realizada com responsabilidade e cuidado, com regras e indicações do que deve ser feito, além de um estudo antecedente para observar as possibilidades dessa aventura dentro das normas de segurança.

A regulamentação é necessária e de suma importância, sendo uma via de mão dupla para agências de viagens quanto ao viajante. Os diversos aparelhos e tecnologias devem ser utilizados também na contribuição no aumento da segurança e resgate, um fato que não ocorreu com a jovem Juliana na Indonésia, pois apesar dos diversos meios de comunicação e imagens de drones terem vistos a jovem, a falta de empenho e uso dessas tecnologias não corresponderam às expectativas e contribuíram para o falecimento da mesma.

Turismo de aventura está em alta (Foto: reprodução/site/Pexels)

A natureza deve ser admirada e vivenciada, mas isso deve ser realizado dentro de suas limitações. Impor regras que não afetem o meio ambiente, e melhor, promove a segurança principalmente do visitante como também do ecossistema, é a maneira ideal de ter uma experiência agradável e inesquecível.