A Casa Branca afirmou nesta quinta-feira (19) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve anunciar em até duas semanas sua decisão sobre um possível envolvimento direto do país no conflito entre Israel e Irã. Segundo o comunicado oficial, Trump ainda aposta em uma saída diplomática, mas reforça que sua prioridade é impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear.
A tensão entre os dois países voltou a crescer nas últimas semanas após relatórios da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) indicarem avanço no programa nuclear iraniano. Israel, por sua vez, pressiona os EUA a se envolverem diretamente no confronto, alegando que apenas as forças americanas possuem bombas capazes de destruir bunkers onde o Irã mantém seus centros de enriquecimento de urânio.
A expectativa agora é que Donald Trump, dos EUA, entre no conflito. Ele alertou que a paciência de Washington está se esgotando e que não pretende matar Khamenei “por enquanto”.
Início do conflito
O conflito iniciou na última sexta-feira (13), quando forças israelenses lançaram uma ofensiva contra o Irã, deixando cerca de 240 mortos, segundo fontes oficiais embora haja indícios de um número ainda maior de vítimas. Teerã retaliou com mísseis sobre cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.
Militares israelenses dizem que a operação visa destruir instalações nucleares iranianas. Teerã retaliou lançando mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.
Israel pressiona os EUA para que se envolvam no conflito. Só os americanos têm bombas capazes de destruir bunkers iranianos com centros de enriquecimento de urânio.
Trump diz saber onde o líder supremo do Irã está escondido
Em meio ao acirramento, Trump fez uma declaração polêmica ao afirmar que sabe onde o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, está escondido. “Ele seria um alvo fácil”, disse, destacando, no entanto, que não pretende matá-lo “por enquanto”.
Existe um crescente temor de que o confronto possa se espalhar por toda a região, causando uma crise humanitária e desequilíbrios geopolíticos mais graves.
O mundo segue em alerta pelos próximos passos da diplomacia norte-americana.