Nesta segunda-feira (18), na Casa Branca, o presidente americano Donald Trump se reuniu com líderes europeus, incluindo Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, para negociar medidas a um possível cessar-fogo na Guerra da Ucrânia. No encontro, os seguintes países foram representados: Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Finlândia, além do representante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), aliança militar na qual a maioria dos países presentes faz parte.
No meio da reunião, Trump ligou para Putin com objetivo de organizar um encontro entre o líder russo e o presidente da Ucrânia. Os países europeus defendem que a conversa entre os dois mandatários em guerra aconteça após um cessar-fogo. Já Trump não condiciona a conversa a um fim do conflito, com a possibilidade do encontro acontecer sem ter acabado a guerra.
Posição Europeia
Os países europeus presentes no encontro desta segunda-feira reafirmaram o compromisso com a defesa da Ucrânia e condenaram novamente a postura da Rússia, além de reafirmarem que estão cooperando para um acordo de paz em que a Rússia não volte a atacar a Ucrânia após o almejado fim do conflito. O presidente da França, Emmanuel Macron, e o premiê do Reino Unido, Keir Starmer, são favoráveis a um cessar-fogo imediato, com garantias de segurança para a Ucrânia.
Exigências dos dois países para o fim da guerra
Os dois países desejam que algumas medidas sejam tomadas para alcançar o fim da guerra: a Rússia quer manter os territórios conquistados e aumentá-los, enquanto a Ucrânia deseja recuperar parte dos territórios perdidos. Atualmente, as tropas russas controlam cerca de 20% do território ucraniano.
Na última sexta-feira (15), no encontro de Putin com o presidente americano, o chefe de estado russo não sinalizou uma intenção de cessar-fogo, o que gerou uma resposta de Zelensky, que divulgou um vídeo em que mostra um bombardeio russo nas terras ucranianas no mesmo dia do encontro de Trump com o ditador russo.
Após o encontro, Trump afirmou que ligou para Putin e organizou um encontro entre o líder russo e Zelensky, com a presença do presidente americano, de modo a chegar a um “acordo trilateral”, no qual os Estados Unidos também estariam envolvidos. O encontro ainda não tem data nem local definidos.
