A tragédia que comoveu o país vai ganhar uma série documental exclusiva. A Max anunciou que a produção “O Assassinato do Ator Rafael Miguel” estreia no dia 31 de julho na plataforma. A série retrata os últimos momentos de vida do jovem ator, conhecido pelo papel marcante em “Chiquititas”, e de seus pais, assassinados brutalmente em 2019.
Rafael tinha apenas 22 anos quando, ao lado dos pais, foi morto a tiros. O crime, foi cometido em 9 de junho de 2019, após um desentendimento relacionado ao seu namoro com Isabela Tibcherani, teve como principal acusado Paulo Cupertino, pai da jovem, agora condenado a 98 anos de prisão.
Confira mais detalhes sobre a série documental
A série documental “O Assassinato do Ator Rafael Miguel” contará com cerca de três episódios e traz novos olhares sobre o crime que chocou o país em 2019. A produção retrata não apenas os bastidores da investigação e dos julgamentos, como também mergulha na intimidade do jovem casal Rafael e Isabela Tibcherani.
A narrativa apresenta um depoimento inédito de Isabela sobre o momento do assassinato, além de reconstruir a história de amor vivida pelos dois. Um dos focos centrais da série é o cotidiano da jovem ao lado do pai, Paulo Cupertino, retratado como um homem controlador, violento e com comportamentos abusivos que marcaram profundamente as relações familiares.

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A produção é assinada por Fernando Dias e Kiko Ribeiro, com direção de Mauricio Dias, roteiro de Guilherme Cesar e produção executiva de Bianca Corona, Erika Araújo e Moisés Gouveia. A supervisão é de Sergio Nakasone, Adriana Cechetti e Patricio Díaz, representantes da Warner Bros. Discovery. A realização é da Grifa Filmes.
A série levanta reflexões importantes sobre violência doméstica, possessividade e os impactos emocionais de crimes passionais, ao mesmo tempo, em que presta homenagem à memória de Rafael e seus pais, João e Miriam.
O julgamento de Cupertino
No dia 30 de maio de 2025, após dois dias de julgamento, Paulo Cupertino foi condenado a aproximadamente 98 anos de prisão pelo triplo homicídio. Mesmo alegando inocência e afirmando não conhecer as vítimas, foi considerado culpado por júri popular.
Para muitos, a produção promete ser um passo essencial para compreender a complexidade do caso e preservar a verdade.