“Sentar pro Trem” sai do ar após sucesso: entenda a polêmica envolvendo DJ NK e a cantora Adele

Confira detalhes sobre a retirada da canção “Sentar pro Trem” das plataformas musicais
"Sentar pro Trem” sai do ar após sucesso: entenda a polêmica envolvendo DJ NK e a cantora Adele
"Sentar pro Trem” sai do ar após sucesso: entenda a polêmica envolvendo DJ NK e a cantora Adele. Reprodução/Freepik

A faixa “Sentar pro Trem”, do DJ NK de Vila Velha em parceria com os MCs Jacaré, Marcelo da CJ e 2G do SF, virou febre nas redes e nas plataformas digitais logo após seu lançamento pela gravadora TDK Rec. O hit viralizou rapidamente e chegou a entrar no ranking das músicas mais ouvidas do Spotify Brasil — um feito impressionante para uma produção do funk underground capixaba.

“Sentar pro Trem”. (Vídeo: reprodução/YouTube/@terrordoes027)

Detalhes da canção “Sentar pro Trem”

No entanto, o sucesso durou pouco. Apenas 11 dias após de alcançar o topo, a música foi retirada do ar. O motivo? A melodia de “Sentar pro Trem” é praticamente idêntica à de “Set Fire to the Rain”, sucesso mundial da cantora britânica Adele. A canção foi lançada sem qualquer autorização legal para o uso da base original, o que configura violação de direitos autorais.


Apesar do ritmo funk e da letra completamente diferente da versão original, a semelhança melódica chamou a atenção — e chegou aos ouvidos dos detentores dos direitos de Adele. A remoção foi rápida, refletindo a rigidez das plataformas e dos algoritmos em casos de uso não autorizado de obras protegidas.

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“Set Fire to the Rain”. (Vídeo: reprodução/YouTube/@adele)

O episódio reacende o debate sobre os limites da inspiração musical, mashups, e o uso de samples na produção independente. No funk, é comum o uso de referências e bases de outras músicas, mas quando há uma reprodução direta e sem autorização, as consequências podem ser graves — tanto no âmbito jurídico quanto na carreira dos artistas envolvidos. Mesmo fora do ar, “Sentar pro Trem” já deixou sua marca como um dos virais mais comentados do início de 2025. Resta saber se DJ NK e os MCs vão regravar a faixa com uma nova melodia ou seguir com novos projetos — agora, com mais cautela nos bastidores.

Possíveis consequências

A gravadora TDK Rec, responsável pelo lançamento, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. No entanto, fontes do setor musical indicam que os representantes legais de Adele estariam cientes da situação e estudando possíveis medidas judiciais. Se o processo de plágio for formalizado, os envolvidos na produção da faixa brasileira podem enfrentar desde multas até proibição definitiva de uso da melodia — além de eventuais indenizações.

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Agora, resta saber se Adele — ou sua equipe — realmente vai levar o caso aos tribunais, ou se a retirada da música das plataformas será considerada punição suficiente.

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