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Após reunião com Marco Rubio, Mauro Vieira considera a reunião como “produtiva”

O Ministro de Relações Exteriores Mauro Vieira se reuniu com Marco Rubio nesta quinta-feira (17)

Nesta quinta-feira (17), o Ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se encontrou com o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em Washington, para discutir a possível revogação da tarifa adicional de 40% que os EUA aplicaram sobre exportações brasileiras para o país, medida vigente desde agosto. Os encontros se dão no momento em que as relações entre os dois países estão tensas, com alinhamento de Donald Trump ao ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e declarações de Lula com críticas em relação ao governo americano.

Antes da reunião presencial dos representantes dos governos, os dois presidentes, Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, já haviam se encontrado no encontro de líderes da ONU e depois se falaram por telefone, onde foi marcada a reunião presencial ocorrida na quinta-feira (17).

Resultados do encontro

Após o encontro, os dois membros de estado consideraram a reunião como “positiva” e levantaram a possibilidade de um encontro presencial entre Lula e Trump. Do ponto de vista brasileiro, Mauro Vieira considerou o encontro produtivo, com 20 minutos a sós com Marco Rubio e 1 hora na presença de assessores brasileiros e americanos. 

Na ótica americana, Rubio teve sensações parecidas e abriu um canal direto de comunicação com o governo brasileiro. O encontro entre os dois presidentes pode ocorrer na cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), no final de outubro, onde representantes de Brasil e Estados Unidos estarão presentes. Mesmo com as reuniões, as sanções comerciais americanas ao Brasil ainda estão vigentes.

Nota conjunta entre Vieira e Rubio

Após a reunião, Mauro Vieira, Marco Rubio e Jamieson Greer, Representante do Comércio dos Estados Unidos, escreveram uma declaração conjunta, que foi postada pelo Governo Brasileiro nas redes sociais.

A nota afirma que os representantes dos dois países “concordaram em colaborar e conduzir em várias frentes no futuro imediato”.