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Novo comando, velhos desafios: o Brasil precisa se soltar mais

Com novo técnico à beira do campo, Brasil apresenta postura equilibrada, mas segue sem o brilho esperado

A tão esperada estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira começou com um primeiro tempo morno em Guayaquil. Contra o Equador, o Brasil empatou sem gols, mostrando um time ainda travado, em busca de entrosamento e identidade.

Em campo, a equipe mostrou-se cuidadosa, privilegiando a troca de passes e apresentando pouca iniciativa no ataque. O comando de Ancelotti ainda não conseguiu extrair a criatividade que se espera do futebol brasileiro, mas o time parece um pouco mais organizado — o que já é um avanço em relação aos jogos anteriores.

Bandeira ‘comprada na Shopee’

Pouco antes do início do jogo entre Brasil e Equador pelas Eliminatórias da Copa, nesta quinta-feira (5), um detalhe relevante chamou a atenção nas redes sociais. Durante a execução do hino nacional, a bandeira brasileira posicionada ao lado da fileira de jogadores estava fora do lugar. Esse erro claro foi percebido por internautas.

Bandeira da Seleção. (Foto: reprodução/X/@ocanaldoesporte)

A web logo começou a brincar com a situação: “E essa bandeira do Brasil comprada na shopee”, “Pegaram a bandeira do Brasil no ChatGPT” foram alguns comentaram que fizeram sucesso nas redes sociais.

Bandeira da Seleção. (Foto: reprodução/X/@petcafer)

Seleção Brasileira está em 4º lugar na classificação

A partida, disputada em Guayaquil, chegou ao fim com um empate sem gols, com isso o Brasil soma 22 pontos e segue em busca para se classificar para a Copa de 2026. O próximo jogo da Seleção Brasileira será contra o Paraguai, na terça-feira (10), na Neo Química Arena, em São Paulo.

Novo comando, velhos desafios: o Brasil precisa se soltar mais
Placar empatado em 0x0. (Foto: reprodução/Instagram/@cbf_futebol)

Novo comando e mudanças que não ocorrem rápido

A torcida, claro, quer ver gol, drible e emoção. Mas também é preciso reconhecer que mudanças estruturais não acontecem do dia para a noite. Resta saber em quanto tempo veremos um Brasil mais solto, ousado e, quem sabe, com a cara de Ancelotti e a alma do futebol arte.