Minha Casa, Minha Vida: nova faixa amplia acesso para classe média

Com o objetivo de impulsionar o mercado imobiliário, as mudanças no programa “Minha Casa, Minha Vida” ampliam a faixa 3 e criam uma faixa 4
Duas pessoas se cumprimentando com aperto de mãos enquanto uma dela entrega uma chave com chaveiro de casa para a outra.
Minha Casa, Minha vida: nova faixa amplia acesso para classe média. Reprodução/Pexels/@RDNEStockproject

O programa Minha Casa, Minha Vida, iniciativa do governo federal para facilitar o acesso à moradia, anunciou a criação de uma nova faixa de financiamento, denominada Faixa 4, com o objetivo de beneficiar famílias cuja renda mensal esteja entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. A medida, que deve entrar em vigor a partir de maio, visa ampliar o alcance do programa e impulsionar o mercado imobiliário.

O que é a nova faixa?

A nova faixa de financiamento oferecerá taxas de juros de 10,5% ao ano e permitirá a aquisição de imóveis de até R$ 500 mil, com prazo de pagamento de até 420 meses (35 anos). O governo federal planeja destinar R$ 30 bilhões para essa nova modalidade, com expectativa de atender cerca de 120 mil famílias até 2026.

@g1 🏡Programa ampliado – O governo Lula decidiu ampliar, de R$ 8 mil para R$ 12 mil, o teto da renda das famílias que podem financiar um imóvel pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou nesta sexta-feira (4) à GloboNews que a nova faixa do programa Minha Casa, Minha Vida deve estar disponível para a população na primeira quinzena de maio. Veja o q que já se sabe: ➡️Renda familiar: de R$ 8 mil a R$ 12 mil ➡️Valor do imóvel: até R$ 500 mil ➡️Financiamento: em até 420 meses (35 anos) ➡️Juros (projeção do governo): 10,5% ao ano ➡️Sem subsídio do governo: ou seja, a família paga o valor integral do imóvel ➡️Disponível a partir da primeira quinzena de maio O governo espera beneficiar 120 mil famílias com essa linha adicional de financiamento. Segundo o Ministério das Cidades, os juros projetados de 10,5% ao ano estão abaixo dos praticados no mercado. Leia mais no #g1 #minhacasaminhavida #ministrodascidades #governolula #imóvel #tiktoknotícias ♬ som original – g1

A iniciativa abrangerá a compra de imóveis na planta, novos e usados. No entanto, o percentual de financiamento para imóveis usados ainda será definido, diferentemente dos imóveis novos, que poderão ser financiados em até 100%. A medida busca aquecer o mercado imobiliário e gerar empregos, seguindo a tendência de crescimento do programa, que já representou mais da metade dos lançamentos imobiliários no ano passado.

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Ampliação da Faixa 3

Além da inclusão da Faixa 4, o programa Minha Casa, Minha Vida também expandirá a Faixa 3, que agora contemplará famílias com renda mensal de até R$ 8.600, um aumento em relação ao limite anterior de R$ 8 mil. As novas regras, que incluem a ampliação da Faixa 3 e a criação da Faixa 4, serão analisadas e votadas pelo Conselho Curador do FGTS em reunião agendada para o dia 15 de abril.

Minha Casa, Minha Vida
Iniciativa abrange a compra de imóveis na planta, novos e usados. (Foto: reprodução/Pexels/@pixabay)

Os juros aplicados no programa mudam conforme a faixa de renda do beneficiário. Para famílias com renda mensal bruta de até R$ 2 mil, as taxas variam de 4% a 4,75% ao ano, com descontos para cotistas do FGTS. Já para famílias com renda bruta entre R$ 2.640,01 e R$ 8 mil, as taxas variam de 4,75% a 8,16% ao ano, também com descontos para cotistas do FGTS.

Requisitos do programa

Desde sua criação em 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida já beneficiou cerca de 8 milhões de famílias, com a Faixa 1 representando a maior parte dos financiamentos. O programa tem como objetivo facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa e média renda, com condições especiais de financiamento e subsídios.

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Para participar do programa, é necessário atender aos requisitos de renda e não possuir imóvel próprio. Além disso, alguns grupos são priorizados pelo programa, como famílias: em situação de rua, com mulheres como responsáveis e com pessoas com deficiência.

O período para quitação do financiamento depende da faixa de renda e do valor do imóvel, podendo se estender por até 35 anos. Na linha subsidiada, as famílias pagam uma parcela proporcional à renda por até cinco anos, com isenção para beneficiários do Bolsa Família e BPC.


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