A despedida de Nana Caymmi velório acontece no Theatro Municipal

Velório de Nana será no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e enterro às 14h no Cemitério São João Batista
Nana Caymmi jovem em estúdio de gravação
Despedida de Nana Caymmi com velório no Theatro Municipal. Reprodução/Instagram/@nanacaymmi

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro abriu suas portas na manhã desta sexta-feira (2 de maio de 2025) para o velório de Nana Caymmi, uma das vozes mais emblemáticas da música popular brasileira.

Admiradores, amigos e familiares, além de artistas, se reuniram para prestar as últimas homenagens à cantora, que faleceu na quinta-feira (1º), aos 84 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos, após nove meses de internação para tratar uma arritmia cardíaca.

Filha do lendário Dorival Caymmi e irmã dos também músicos Danilo e Dori Caymmi, Nana construiu uma carreira marcada pela sofisticação de seu repertório, a impecabilidade de sua interpretação e uma voz inconfundível que ecoou por décadas na música brasileira.

A voz que marcou a MPB e as telas

A trajetória musical de Nana Caymmi começou cedo, embalada pela atmosfera musical de sua família. Ainda na adolescência, dividiu o palco com o pai e, em 1960, gravou um dueto com a canção “Acalanto”, composta por Dorival para a filha ainda bebê.

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Cantora falece em decorrência de falência múltipla de órgãos. (Foto: reprodução/Instagram/@nanacaymmi)

Após um breve período vivendo na Venezuela, Nana retornou ao Brasil e consolidou sua carreira com interpretações marcantes de clássicos de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos.

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Em 1966, enfrentou um momento desafiador, mas vitorioso, no Festival Internacional da Canção, quando, apesar das vaias iniciais, conquistou o primeiro lugar interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori.

Ao longo de sua carreira, gravou dezenas de álbuns que a consagraram como uma das maiores intérpretes do país, incluindo “Nana Caymmi” (1975), “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano, e “Bolero” (1993).

Sua voz também embalou trilhas sonoras de novelas e minisséries da TV Globo, como a inesquecível “Resposta ao Tempo” na abertura de “Hilda Furacão” e “Suave Veneno” na novela homônima, eternizando sua arte para um público ainda mais amplo.

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Último adeus no São João Batista

O velório ocorre no Theatro Municipal, palco de tantas apresentações memoráveis de Nana ao longo de sua carreira, e, em seguida, o cortejo fúnebre se dirigirá ao Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, onde o corpo da cantora Nana será sepultado. A cerimônia de enterro está marcada para às 14h.

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