Linkin Park: novas escolhas e reações intensas

A polêmica volta do Linkin Park
Linkin Park: novas escolhas e reações intensas
Linkin Park: novas escolhas e reações intensas. Reprodução/Pinterest/@olivercfvictor

Após sete anos de hiato, o icônico Linkin Park retorna aos palcos com uma nova formação, porém envolto em controvérsias e críticas. A escolha de Emily Armstrong, vocalista da banda Dead Sara, como a nova frente da banda, gerou um turbilhão de debates. Acusações emergiram quando uma das vítimas de Danny Masterson, condenado por estupro, declarou que Armstrong teria apoiado o ator, revelando uma suposta ligação velada entre ambos. A situação tornou-se ainda mais delicada quando Draven Bennington, filho do falecido Chester Bennington, expressou publicamente seu descontentamento com a decisão de Mike Shinoda de selecionar a “amiga” de seu pai para ocupar o posto que antes pertencia a ele. “Senil e surdo”, foi a dura crítica do jovem.

A continuidade do nome Linkin Park: a justificativa de Mike Shinoda

Em uma série de entrevistas concedidas à mídia, Mike Shinoda, cofundador, vocalista e multi-instrumentista do grupo, explicou os motivos que levaram à manutenção do nome Linkin Park para esta nova fase da banda. Segundo ele, qualquer outra denominação seria um despropósito. Durante entrevista à rádio Q101, Shinoda revelou que, no início do processo criativo, a banda chegou a considerar a adoção de um novo nome ou a inclusão de múltiplos vocalistas. Entretanto, à medida que as composições foram ganhando forma, ficou evidente que a essência sonora do Linkin Park estava profundamente presente no novo material, tornando inviável uma mudança de nomenclatura.

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“Esse é o álbum mais Linkin Park que poderíamos fazer”, afirmou Shinoda, em transcrição divulgada pela Blabbermouth. “Se o chamássemos de outra coisa, estaríamos distorcendo o que ele realmente é. Seria uma bobagem. E quando as pessoas ouvirem mais do álbum, compreenderão essa decisão.”

Shinoda reafirmou essa posição durante entrevista à Billboard, destacando que “dar outro nome a essa reunião seria estranho e enganoso”. Para ele, a nova fase mantém o ADN da banda, e evitar essa identificação seria como uma renúncia à verdadeira identidade do Linkin Park.

A aceitação de Emily Armstrong e a adaptação sonora

Em uma conversa com Zane Lowe, radialista da Loudwire, Shinoda compartilhou que o processo de aceitação da nova vocalista foi gradual. Ele admitiu que, inicialmente, foi desafiador assimilar que estavam criando músicas sob o nome Linkin Park com a inclusão de novos membros. Contudo, ao ouvir repetidamente a voz de Emily nas canções, ele se sentiu, pela primeira vez, capaz de associá-la à banda de forma orgânica: “Quando comecei a ouvir a voz de Emily, meu cérebro finalmente aceitou essas canções como faixas do Linkin Park”, relatou Shinoda.

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Emily Armstrong (Foto: reprodução/Pinterest/@rinavela)

A nova formação e o lançamento de “From Zero”

Com uma nova configuração, o Linkin Park agora é composto por Mike Shinoda, Brad Delson (guitarra), Dave “Phoenix” Farrell (baixo) e Joe Hahn (DJ), além dos recém-chegados Emily Armstrong (vocais) e Colin Brittain (bateria). Embora Rob Bourdon tenha optado por não participar desta nova fase, e Brad Delson atue apenas nos bastidores, Alex Feder ocupará a posição de guitarrista durante as apresentações ao vivo.

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O aguardado álbum de estúdio, intitulado “From Zero“, será lançado em 15 de novembro, via Warner Records. A primeira canção, “The Emptiness Machine“, foi revelada durante um evento exclusivo em Los Angeles, com transmissão ao vivo pelo YouTube.

Em nota oficial, os integrantes ressaltaram que o novo trabalho é fruto de anos de experimentação e colaboração com diversos músicos. No entanto, foi com Emily Armstrong e Colin Brittain que encontraram um “parentesco especial” que moldou a nova fase da banda.

O simbolismo por trás de “From Zero”

O título do álbum, segundo Shinoda, faz referência tanto ao início modesto da banda, que antes se chamava Xero, quanto à trajetória que os músicos estão trilhando atualmente. O álbum reflete uma fusão entre passado, presente e futuro, buscando abraçar o som característico do Linkin Park, ao mesmo tempo em que explora novas sonoridades e emoções. “Foi feito com uma profunda apreciação por nossos novos e antigos companheiros de banda, nossos amigos, nossa família e nossos admiradores”, disse Shinoda. “Estamos orgulhosos do que o Linkin Park se tornou ao longo dos anos e animados com a jornada que temos pela frente.”

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