Julgamento de P. Diddy começa nesta semana em Nova Iorque

Sean “Diddy” Combs é acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição. Caso as acusações se confirmem, o rapper pode pegar prisão perpétua
Julgamento de P. Diddy começa nesta semana em Nova Iorque
Julgamento de P. Diddy começa nesta semana em Nova Iorque. Reprodução/Instagram/@sensmagrw

Nessa segunda-feira, 5 de maio, marca o início de um dos julgamentos mais aguardados dos últimos anos no cenário musical: o de Sean “Diddy” Combs. O rapper e magnata da música enfrenta acusações graves de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição, podendo ser condenado à prisão perpétua caso seja considerado culpado em todas as acusações.

Diddy, que se declarou inocente de todas as acusações, está sob custódia no Centro de Detenção Metropolitano (MDC) no Brooklyn desde sua prisão em setembro de 2024. A expectativa em torno do julgamento é alta, com a mídia internacional voltando seus olhos para o Tribunal Federal de Nova York.

No entanto, o público não terá acesso visual direto ao desenrolar dos acontecimentos, já que o julgamento não será televisionado, seguindo as normas do tribunal federal. Porém, a cobertura será feita por jornalistas presentes na sala e por meio de ilustrações de artistas forenses.

Acusações

De acordo com os promotores, Diddy teria coagido pelo menos três mulheres a manterem relações sexuais com ele e, em algumas ocasiões, com outros profissionais do sexo em eventos conhecidos como “Freak Offs”. Alega-se que, nessas ocasiões, as vítimas eram frequentemente drogadas e forçadas a atos sexuais por dias.

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Caso todas as acusações sejam confirmadas, a pena poderá ser prisão perpétua. (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Pop)

As autoridades também afirmam que o rapper gravava alguns desses encontros e exercia controle sobre as vítimas através de promessas de oportunidades financeiras e de carreira, além de ameaças de violência e outros tipos de intimidação.

Paralelamente ao processo criminal, Diddy enfrenta dezenas de ações civis movidas por supostas vítimas, algumas das quais alegam serem menores de idade à época dos fatos. Essas ações, que detalham relatos de terem sido drogadas e sexualmente agredidas pelo magnata, não farão parte do julgamento criminal federal em curso.

O juiz Arun Subramanian, responsável pelo caso criminal, decidiu em uma audiência anterior que a maioria das evidências relacionadas a alegações passadas de agressão sexual que não estão diretamente ligadas à denúncia criminal não será admitida no julgamento. Essa decisão limita o escopo das evidências que o júri poderá considerar.

Defesa

A defesa do rapper será liderada por um time de advogados, composto por Marc Agnifilo, Teny Geragos e Brian Steel, conhecido por representar o rapper Young Thug em um caso de extorsão na Geórgia. A estratégia da defesa ainda não está totalmente clara, mas espera-se que busquem questionar a credibilidade das testemunhas e a solidez das evidências apresentadas pela acusação.

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Já a acusação, liderada por um grupo de promotoras assistentes dos EUA, identificou quatro vítimas que devem prestar depoimento durante o julgamento. Em uma decisão do juiz Subramanian, três dessas supostas vítimas poderão testemunhar sob pseudônimos, exceto a ex-namorada de Diddy, Cassie Ventura que quis usar seu próprio nome.

Julgamento de P. Diddy começa nesta semana em Nova Iorque
Cassie Ventura, ex-namorada de P.Diddy prestará depoimento no tribunal. (Foto: reprodução/Instagram/@cassie)

Ventura já havia apresentado uma ação civil contra Diddy em 2023, alegando estupro e anos de abuso durante o relacionamento. O caso foi rapidamente resolvido. No entanto, um vídeo de vigilância de 2016, divulgado pela CNN em maio de 2024, mostra o rapper agredindo e arrastando Ventura, levando o magnata a emitir um pedido de desculpas público. Assim, o juiz determinou que essas imagens poderão ser exibidas ao júri, apesar das objeções da defesa.

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