Primeiras imagens divulgadas
O cartaz oficial do curta-metragem “No Fim do Déjà-Vu” acaba de ser revelado. Dirigido por João Pedro Oliveira, o filme apresenta um elenco majoritariamente negro, com destaques como Clara Moneke, Zezeh Barbosa e Diego Francisco. A produção, assinada pela Paó Filmes, marca a estreia de João Pedro como diretor e roteirista.
Uma história de arte, crime e ancestralidade
A trama acompanha Fabrício, um jovem artista plástico que tenta romper o destino imposto a muitos jovens negros de sua comunidade: o envolvimento com o crime. Incentivado por sua avó, Dona Sandra, e apoiado pelos amigos Gabriel e Kellynha, ele troca o tráfico pela arte, buscando uma vida diferente para si e para o filho. No entanto, durante um festival de pipas, o menino desaparece de forma misteriosa, lançando Fabrício em uma jornada de fé, resistência e conexão com sua ancestralidade.
Narrativa poética e representatividade
Ambientado no fictício Morro da Prata, o curta mistura realismo e simbolismo para retratar a luta contra a criminalidade e o poder da espiritualidade. A presença de atores negros em papéis centrais reforça o compromisso da obra com a representatividade e com a valorização de narrativas diversas, ampliando o debate sobre juventude, identidade e pertencimento.
Do ator premiado ao diretor estreante
Reconhecido pelo público em “Malhação: Toda Forma de Amar ” e premiado como Melhor Ator no Festival de Brasília pelo curta “E Seu Corpo É Belo“, João Pedro Oliveira agora expande sua atuação no audiovisual. Além da carreira como intérprete, ele também é sócio-fundador da Agência Dutra e já demonstrava um olhar autoral em trabalhos anteriores. Com “No Fim do Déjà-Vu“, consolida sua trajetória como um nome em ascensão do cinema brasileiro contemporâneo.
Estreia internacional
O curta terá sua estreia mundial no Los Angeles Brazilian Film Festival, levando para fora do país uma narrativa que conecta criminalidade, religiosidade e raízes ancestrais com uma abordagem sensível e poética. As filmagens, realizadas recentemente, apontam para um lançamento que promete marcar presença em festivais e debates sobre cinema e representatividade.