Lewis Hamilton descreveu sua primeira temporada na Ferrari como a mais intensa e desafiadora de toda a sua trajetória na Fórmula 1. Aos 40 anos, o heptacampeão britânico vive um ano de adaptação à nova equipe, alternando momentos de euforia e frustração, mas mantendo a convicção de que a escuderia italiana está no caminho para voltar ao topo do automobilismo mundial.
Adaptação e desafios em Maranello
Após deixar a Mercedes no início de 2025, Hamilton chegou à Ferrari com o objetivo de conquistar seu oitavo título mundial e quebrar um jejum que se arrasta desde 2008, último ano em que a equipe venceu o campeonato de construtores. Desde então, sua campanha tem mostrado altos e baixos: da vitória inédita em uma corrida sprint com a Ferrari ao desempenho abaixo do esperado no GP da Hungria, quando chegou a se autodenominar “inútil” e sugeriu que a equipe buscasse outro piloto.
Segundo informações da CNN, apesar das dificuldades, o britânico destacou a paixão e o comprometimento que encontrou na equipe de Maranello.
“A equipe tem todos os ingredientes para vencer. Trata-se de alinhar tudo de forma tranquila e livre de estresse, e é isso que estamos tentando fazer”, afirmou.
Hamilton ressaltou que se integrar a uma nova cultura e estrutura não foi tarefa fácil. “Esta [temporada] foi definitivamente a mais intensa, do ponto de vista profissional. Tem sido uma verdadeira batalha”, admitiu.
Fé na reação e pausa estratégica
Mesmo diante das incertezas, Hamilton mantém o otimismo. Ele elogiou a união e a energia da equipe, afirmando que vestir o vermelho da Ferrari é motivo de orgulho e motivação diária.
“Amo o que faço, amo estar de vermelho e tenho muita fé nesta equipe. Quero contribuir da melhor forma possível”, disse.
A pausa de verão na Fórmula 1 é vista pelo piloto como fundamental para recarregar as energias. Segundo ele, o momento será benéfico não apenas para si, mas também para os membros da equipe, que poderão aproveitar mais tempo com a família antes de retornar às pistas.
Situação no campeonato
Após 14 etapas, Hamilton ocupa a sexta posição no Mundial de Pilotos, com 109 pontos, logo atrás de Charles Leclerc, com 151. A Ferrari está em segundo no campeonato de construtores, somando 260 pontos, atrás apenas da McLaren. Com um segundo semestre promissor à frente, Hamilton segue confiante em sua missão: levar novamente a Ferrari ao topo da Fórmula 1.