Diante da retração de 0,3% na economia dos EUA no primeiro trimestre, somada ao aumento dos pedidos de seguro-desemprego e à contração do setor industrial, surgiram informações de que os Estados Unidos procuraram fortalecer as relações comerciais com a China e o México.
Ambos os países informaram que o governo de Donald Trump entrou em contato para iniciar negociações de tarifas, indicando um possível recuo na política de taxação de importações.
Negociação EUA – China
As notícias sobre as negociações com a China vieram da imprensa chinesa. A conta Yuyuantantian, ligada à emissora estatal chinesa CCTV, divulgou que o governo americano estabeleceu comunicação com Pequim por meio de diferentes vias.
Além disso, a publicação destacou que a China não se sente pressionada a negociar até que os Estados Unidos tomem medidas significativas, ressaltando a pressão doméstica enfrentada por Trump.
Desde o início de seu segundo governo, Trump intensifica as tarifas sobre produtos chineses e insiste que a iniciativa de negociação deve partir de Xi Jinping. Porém, a recente divulgação de indicadores econômicos negativos, como a queda na produção industrial e a redução nas previsões de lucro de empresas como General Motors, aparenta forçar o presidente americano a reconsiderar sua postura.
Diálogo EUA – México
A escolha de Trump por flexibilizar as tarifas sobre o setor automotivo, aliada aos indícios de disposição para dialogar com China e México, aponta para uma possível reorientação da política comercial dos Estados Unidos, motivada pela pressão de dados econômicos desfavoráveis e pelas advertências da indústria quanto aos impactos das tarifas.
