Disney Channel e outros canais da The Walt Disney Company encerrarão atividades no Brasil em fevereiro de 2025

O encerramento do Disney Channel reflete o avanço do streaming, com o Disney+ assumindo o protagonismo na estratégia da companhia
Disney Channel e outros canais da The Walt Disney Company encerrarão atividades no Brasil em fevereiro de 2025
Disney Channel e outros canais da The Walt Disney Company encerrarão atividades no Brasil em fevereiro de 2025. Reprodução/Youtube/@disneychannel

O Disney Channel, um dos maiores ícones da televisão por assinatura, que marcou gerações com séries de sucesso como “Hannah Montana”, “Os Feiticeiros de Waverly Place” e “As Visões da Raven”, encerrará suas atividades no Brasil em fevereiro de 2025. A decisão faz parte de um movimento global da The Walt Disney Company, que tem priorizado o fortalecimento do seu serviço de streaming, o Disney+.  

Disney Channel e outros canais da The Walt Disney Company encerrarão atividades no Brasil em fevereiro de 2025
Seriados de sucesso moldaram uma geração no canal, com estrelas como Miley Cyrus, Selena Gomez e Raven-Symoné brilharam em papéis inesquecíveis. (Foto: reprodução/X/@d1sneyterapia)

Além do Disney Channel, outros canais do grupo também serão descontinuados no país, incluindo o Cinecanal, FX, National Geographic e Baby TV. Essa mudança reflete a estratégia da companhia de consolidar seus conteúdos em plataformas digitais, seguindo a tendência do mercado de entretenimento que tem migrado cada vez mais para o streaming.  

O adeus de um gigante

Desde sua estreia no Brasil, em 2001, o Disney Channel tornou-se referência no segmento teen e infantil, conquistando o público com séries originais, filmes exclusivos e eventos especiais. Para muitos, o canal foi uma porta de entrada para o universo mágico da emissora. Ícones como Miley Cyrus, Selena Gomez e Demi Lovato tiveram suas carreiras impulsionadas pelas produções do canal, que também popularizou os filmes da franquia “High School Musical” e “Descendentes”.  

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Enquanto isso, os fãs se preparam para dar adeus a um pedaço da infância e adolescência que marcou a vida de muitos. Em redes sociais, já se observam homenagens emocionadas e pedidos para que a Disney mantenha viva a memória do canal de alguma forma.  

O impacto do canal vai além do entretenimento. Ao longo de mais de duas décadas, ele influenciou a cultura pop e ajudou a moldar o mercado de televisão infantil no Brasil.

A força do streaming

A decisão de encerrar os canais lineares não é exclusiva da Disney. Outras gigantes da indústria também fecharam suas operações na TV tradicional para focar no streaming, uma vez que o modelo de consumo de mídia tem se transformado rapidamente nos últimos anos.  

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Os reboots das produções clássicas têm ganhado destaque no Disney+, trazendo nostalgia aos fãs enquanto apresentam essas histórias para uma nova geração. Entre os destaques está “Wizards Beyond Waverly Place“, o aguardado spin-off de “Os Feiticeiros de Waverly Place“. A série revisita o universo mágico dos Russo, explorando novas aventuras e desafios para a família. Além disso, outras produções icônicas, como “High School Musical: The Musical: The Series“, também têm revitalizado o legado da Disney com novos formatos e tramas envolventes.

O streaming tornou-se o carro-chefe da empresa, reunindo um acervo completo de séries clássicas e novos conteúdos originais. A estratégia da companhia é oferecer aos assinantes uma experiência centralizada e sob demanda, buscando atrair públicos de todas as idades com um catálogo diversificado.  

O que esperar? 

Com o fim das operações, a companhia pretende facilitar a transição dos fãs para o Disney+, que já oferece títulos clássicos do canal e novas produções exclusivas. No entanto, o encerramento dos canais lineares pode deixar órfãos aqueles que ainda preferem o formato tradicional de televisão.  

Especialistas indicam que a mudança também deve impactar o mercado de TV por assinatura no Brasil, que vem enfrentando uma queda no número de assinantes nos últimos anos. Para as operadoras, a saída de canais como o Disney Channel e o National Geographic representa um desafio adicional para manter a atratividade de seus pacotes.  

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