Com o avanço da tecnologia e a digitalização de processos educacionais, o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu novas diretrizes para a emissão de diploma digital no país. A partir de julho de 2025, a versão digital será obrigatória não só para cursos de graduação, mas também para diplomas de pós-graduação. A medida visa modernizar o sistema, aumentar a segurança dos documentos e facilitar o acesso dos egressos à comprovação de seus títulos acadêmicos.
Confira mais detalhes
Para os estudantes que concluírem seus cursos, a solicitação do diploma digital poderá ser feita diretamente na instituição de ensino superior. O documento será emitido com assinatura digital e poderá ser validado por meio de QR code ou por sistemas eletrônicos oficiais. O formato digital tem a mesma validade jurídica do diploma físico, conforme previsto pela legislação.
As instituições de ensino, por sua vez, têm até dezembro de 2025 para se adequarem completamente à nova exigência. A mudança vale tanto para universidades públicas quanto privadas, exigindo uma padronização na entrega e registro dos diplomas.
A implementação do diploma digital representa um passo importante para a desburocratização no ensino superior brasileiro. Além de reduzir custos com impressão e logística, a novidade proporciona mais agilidade e segurança para os alunos, que poderão acessar seu diploma de qualquer lugar e a qualquer hora.
Saiba mais sobre os padrões dos diplomas digitais
A partir de 2 de janeiro de 2026, a emissão de diplomas e certificados em papel perderá a validade. A nova norma do Ministério da Educação (MEC) determina que diplomas de pós-graduação stricto sensu, assim como certificados de residência médica e multiprofissional emitidos por universidades federais e instituições privadas vinculadas ao Sistema Federal de Ensino sejam obrigatoriamente digitais.
Para garantir a autenticidade e a segurança dos documentos, o MEC estabeleceu uma série de requisitos técnicos. O diploma digital deverá conter QR code para validação, assinatura eletrônica com certificado do tipo A3 ou superior, carimbo de tempo e ser armazenado no formato XML. O acesso ao documento será feito por meio de um link único, fornecido pela instituição.
As instituições que não se adequarem às novas exigências estarão sujeitas a penalidades. A medida visa padronizar e modernizar o processo de certificação acadêmica no país, além de oferecer mais agilidade, economia e segurança jurídica para estudantes e instituições de ensino.