Em abril de 2021, foi anunciado que o longa-metragem “O Último Sobrevivente” retrataria a vida do ex-zagueiro Hélio Hermito Zampier Neto, um dos sobreviventes da queda do avião da Chapecoense em 2016. O cineasta colombiano Gustavo Nieto Roa (dono do estúdio Centauro) foi anunciado como diretor do projeto.
O que se sabe até agora
Segundo as matérias da época, o roteiro já estava pronto e a produção estava na fase de captação de recursos e investidores. O diretor projetou que o filme poderia ser lançado em 2023, marcando simbolicamente os 50 anos de fundação da Chapecoense.
Contudo, até o momento, não há indícios públicos de que o lançamento tenha de fato ocorrido ou que o processo de produção tenha sido concluído. Ainda em 2021 era relatado que o longa estava em ‘fase de captação’ e sem data definida.
O projeto, dirigido por Roa, prometia contar a história em três grandes blocos narrativos: a infância de Neto, sua carreira no futebol profissional e, finalmente, o acidente.
Segundo as primeiras informações divulgadas, as filmagens deveriam ocorrer no Brasil, com locações no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, além de cenas na Colômbia, onde o acidente aconteceu.
A produção, que estimava um orçamento em torno de US$ 6 milhões, estava em busca de investidores, inclusive ex-jogadores de futebol, para viabilizar a concretização do longa. Uma porcentagem da renda do filme seria doada à Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo da Chapecoense.
O lançamento do longa estava inicialmente previsto para 2023, quando o clube completava 50 anos de fundação, mas até o momento não há informações públicas sobre a finalização das filmagens ou data de estreia. O projeto permanece em um limbo de pré-produção e captação de recursos, sem anúncios recentes de elenco, cronograma de filmagem ou distribuição.
Apesar da indefinição, “O Último Sobrevivente” segue despertando interesse pelo seu potencial de contar uma história de superação, fé e resiliência, ligando o legado esportivo de Neto à memória coletiva do futebol brasileiro e à reconstrução do clube Chapecoense após o desastre.
Sobre o acidente com o time da Chapecoense
O voo LaMia 2933, que transportava a equipe da Chape para a final da Copa Sul-Americana de 2016, caiu em 28 de novembro de 2016 próximo a Medellín, na Colômbia. O acidente resultou na morte de 71 pessoas, incluindo jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas, deixando apenas seis sobreviventes.
Entre as causas investigadas estavam falhas no planejamento do voo e falta de combustível suficiente, fatos que geraram mudanças em normas de segurança aérea para equipes esportivas e maior atenção às regras internacionais de transporte de passageiros.
