No aguardado remake de “Vale Tudo“, Cauã Reymond dá vida a César Ribeiro, personagem que vem chamando atenção não apenas pela trama, mas também pelo figurino cheio de atitude. A construção visual do papel é assinada pela estilista Marie Salles, que criou um guarda-roupa marcado por referências vintage e toques contemporâneos.
Estilo com identidade própria
O figurino de César se destaca pelo uso de camisetas de bandas e artistas que marcaram as décadas de 1980 e 1990, entre eles ABBA, Kate Bush e A-Ha. Longe de serem apenas acessórios de cena, essas peças trazem consigo uma carga cultural que ajuda a compor a personalidade do personagem. O ar de brechó — com tecidos surrados e aparência nostálgica — reforça um charme despretensioso, ao mesmo tempo em que traduz rebeldia e autenticidade.
Cada escolha no figurino dialoga com um traço de César Ribeiro. A mistura de estampas de suas camiseta, por exemplo, constrói um perfil multifacetado: um homem sedutor, autoconfiante, mas também conectado a diferentes códigos culturais urbanos.
Potencial além da novela
A proposta de Marie Salles ultrapassa os limites da dramaturgia. Ao trazer peças garimpadas em brechós para o horário nobre, a produção ajuda a popularizar um estilo que antes circulava em nichos alternativos e hoje desponta como símbolo de autenticidade. O vintage, cada vez mais presente nas ruas e passarelas, ganha força na tela e pode se transformar em tendência.
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Figurino como parte da narrativa
Mais do que um detalhe estético, o guarda-roupa de César funciona como extensão da própria dramaturgia. O figurino funciona como ferramenta narrativa, capaz de revelar camadas da personalidade construída do personagem de Cauã Reymond e de sustentar a atmosfera da nova versão de “Vale Tudo“.
O resultado é um personagem cuja presença é marcada tanto pelas atitudes quanto pela imagem, prova de que moda e dramaturgia podem caminhar lado a lado na construção de figuras memoráveis!