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AmeriCup 2025: Brasil avança à semifinal e enfrentará Argentina

Brasil ganha do México de 84 a 61 e enfrentará Argentina na semifinal da Americup Feminina de Basquete 2025

A seleção brasileira está cada vez mais perto de escrever mais um capítulo de glória no basquete feminino.

Nesta sexta-feira (4), o Brasil venceu o México, por 84 a 61, e garantiu vaga na semifinal da AmeriCup Feminina 2025. O time, comandado pela norte-americana Pokey Chatman, segue invicto e vem chamando atenção pelo equilíbrio entre talento individual e jogo coletivo.

Vitória Marcelino, ala da seleção brasileira de basquete, no jogo contra o Méxicon na Americup 2025. (Foto: reprodução/FIBA Basketball)
Vitória Marcelino, ala da seleção brasileira de basquete, no jogo contra o Méxicon na Americup 2025.
(Foto: reprodução/FIBA Basketball)

Vitória elástica em cima das mexicanas

O destaque da partida ficou por conta da ala-pivô Damiris Dantas, que atua no Indiana Fever, da WNBA. Com 24 pontos, ela foi a cestinha do jogo, mostrando toda sua experiência internacional.

Quem também brilhou foi a jovem Kamilla Cardoso, atual pivô do Chicago Sky, também da liga americana. A jogadora garantiu 22 pontos, 16 rebotes, dois tocos e uma assistência, dominando o garrafão dos dois lados da quadra.

Entre as armadoras, Bella Nascimento mostrou personalidade e consistência, terminando com 13 pontos, incluindo três cestas de três que ajudaram a manter o Brasil no controle do placar.

Agora, o Brasil enfrenta uma rival sul-americana na semifinal: a Argentina, que venceu Porto Rico por 53-51.

A AmeriCup Feminina 2025 tem um peso ainda maior nesta edição: o título garante vaga direta para a Copa do Mundo de Basquete Feminino 2026. Caso a equipe verde-amarela não conquiste o campeonato, ainda há uma segunda chance via Torneio Classificatório Pré-Mundial, cuja data ainda será divulgada pela FIBA.

Brasil pode reencontrar os Estados Unidos na final da Americup

Do outro lado da chave, Estados Unidos e Canadá avançaram às semifinais e devem protagonizar um clássico do basquete do continente. O Brasil poderá reencontrar uma dessas potências em uma possível final.

Na edição anterior, em 2023, a seleção brasileira venceu os Estados Unidos por 69 a 58 na grande decisão e conquistou seu sexto título da AmeriCup, sendo o país com mais troféus na história do torneio. Naquela campanha, Kamilla Cardoso também foi um dos grandes nomes e acabou eleita MVP da competição.

Mistura de gerações

A atual convocação mostra a diversidade e a força da nova geração. Nomes como Alana Gonçalo (Corinthians), Aline Moura, Emanuely Oliveira e Vitória Marcelino (Sesi Araraquara), além de atletas que atuam em universidades e ligas dos Estados Unidos como Ayla McDowell (South Carolina), Bella Nascimento (William & Mary Tribe), Catarina Ferreira (Oregon State), Manu Alves (Illinois Fighting Illini), e, claro, Damiris e Kamilla, reforçam o elenco.

A técnica Pokey Chatman, com vasta experiência no basquete norte-americano e internacional, vem extraindo o melhor do grupo. Sua liderança tem sido elogiada tanto pela imprensa quanto pelas próprias atletas, que demonstram evolução em quadra a cada partida.

Com a vaga na semifinal assegurada, o Brasil dá mais um passo rumo ao objetivo de voltar a figurar entre as maiores potências do basquete feminino mundial.