O ministro Luís Roberto Barroso anunciou a aposentadoria do Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (09). A saída acontece 8 anos antes do previsto, quando Barroso completará 75 anos. Com a saída do ministro, alguns nomes já estão sendo veiculados para o cargo, com a possibilidade de indicação da presidência da república.
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Quem são os principais nomes?
O nome mais cotado pelos membros do governo é Jorge Messias, atual advogado-geral da União e alinhado ideologicamente com o Lula. Se for indicado, Messias vai poder permanecer por 30 anos. Outro nome cogitado é o do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado Federal e próximo de Alexandre de Moraes. A indicação do parlamentar agradaria setores do judiciário e do legislativo, mas há a possibilidade da candidatura de Pacheco ao Governo de Minas Gerais em 2026, o que poderia adiar a entrada no STF.
Outros nomes também são cogitados, como Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e o ministro da CGU, que recentemente participou da oitiva na CPMI do INSS, Vinicius Carvalho, que tem relação muito próxima com os membros do governo e bom relacionamento com o presidente Lula.
Repercussão no meio jurídico e político da saída de Barroso
A aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso provocou movimentações imediatas nos bastidores de Brasília. A vaga aberta no Supremo Tribunal Federal reacendeu articulações entre lideranças do Executivo, Legislativo e Judiciário, com diferentes grupos tentando influenciar a escolha do próximo nome a ocupar a cadeira na Corte.
No meio jurídico, a saída de Barroso é vista como uma oportunidade para renovar o perfil técnico do STF. Magistrados, advogados e acadêmicos têm defendido que o novo ministro tenha sólida formação constitucional e experiência em cargos dessa magnitude. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e associações de magistrados já sinalizaram que acompanharão de perto o processo de indicação.