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Após reunião no domingo (26), Lula e Trump elogiaram o encontro

Encontro entre os dois presidentes ocorreu na Malásia

Nesta segunda-feira (27), Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, afirmou publicamente que a reunião com Lula, realizada neste domingo, foi “muito boa”, mas não garantiu um acordo para reduzir o tarifaço. Os dois líderes de estado se encontraram na Malásia, durante a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Abertura para possíveis novos encontros

A reunião bilateral entre os mandatários busca a negociação do tarifaço imposto por Donald Trump a exportações brasileiras desde julho. Trata-se do terceiro encontro entre representantes brasileiros e americanos sobre o assunto, sendo esse o primeiro presencial entre os dois presidentes. Apesar do tarifaço ainda persistir, as duas partes consideraram o encontro produtivo.

Na próxima semana, uma comitiva brasileira composta por: Fernando Haddad, Ministro da Fazenda; Geraldo Alckmin, Vice-Presidente; e Mauro Vieira, Ministro das Relações Internacionais, embarcam para Washington para dar sequência às negociais entre os dois países.

Reações do mercado e expectativa do setor exportador

A reunião entre Lula e Trump, embora sem resultados imediatos sobre o tarifaço, gerou movimentações no setor exportador brasileiro. Representantes da indústria do aço, do agronegócio e de bens manufaturados acompanham com atenção os desdobramentos das negociações, especialmente diante da possibilidade de revisão das tarifas impostas desde julho. 

Analistas apontam que, mesmo sem um acordo formal, o diálogo direto entre os presidentes e a sinalização de novas rodadas de conversas já representam um avanço diplomático relevante, capaz de influenciar expectativas e estratégias comerciais nos próximos meses. 

Elogios de Lula e Trump

Durante o encontro bilateral, os dois trocaram declarações públicas de apreço mútuo, tendo em vista o caráter diplomático da reunião. Trump descreveu Lula como “muito vigoroso” e o parabenizou pelo aniversário. Lula, por sua vez, reconheceu a relevância dos Estados Unidos como parceiro estratégico do Brasil, elogiou a abertura de Trump para tratar de temas sensíveis como o tarifaço e citou seu histórico de reuniões com presidentes americanos, nos outros mandatos como presidente do Brasil. As manifestações de cordialidade entre os dois líderes contribuíram para criar um ambiente político favorável à continuidade das negociações comerciais.