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María Corina Machado vence o Nobel da Paz 2025

"Pelo seu incansável trabalho promovendo direitos democráticos para o povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma justa e pacífica transição de ditadura para democracia". Essa é a citação feita quando declarando María Corina Machado receptáculo do Prêmio Nobel da Paz de 2025

A líder opositora María Corina Machado foi anunciada nesta quarta-feira (15) como a vencedora do Prêmio Nobel da Paz 2025, em reconhecimento à sua trajetória marcada pela defesa da democracia e dos direitos humanos na Venezuela.

Símbolo da resistência política no país, Machado enfrentou anos de censura, perseguição e ameaças, mas manteve firme sua voz contra o autoritarismo de Nicolás Maduro. Sua atuação inspirou milhares de venezuelanos que continuam sonhando com eleições livres e um futuro mais justo.

Segundo o Comitê Norueguês do Nobel, a escolha reflete “a importância de proteger os valores democráticos em tempos de repressão e incerteza global”.

Ilustração de María Corina Machado, feita pelo artista Nikolas Elmehed, anuncia sua vitória do Prêmio Nobel da Paz de 2025.
“Pelo seu incansável trabalho promovendo direitos democráticos para o povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma justa e pacífica transição de ditadura para democracia”. (Foto: reprodução/Instagram/@nobelprize)

Símbolo de coragem feminina

Engenheira e ex-deputada, María Corina tem se tornado uma referência mundial de liderança feminina e coragem política. Sua luta ultrapassou fronteiras e reacendeu o debate sobre o papel das mulheres na reconstrução de nações em crise.

Mesmo impedida de concorrer às últimas eleições, ela seguiu mobilizando apoiadores e chamando atenção da comunidade internacional para as violações de direitos no país.

María Corina Machado: esperança para o futuro da Venezuela

Com o Nobel da Paz, a trajetória de Machado se junta a nomes históricos que marcaram a defesa da liberdade. O prêmio também simboliza um renascimento da esperança venezuelana, após anos de crise política, econômica e humanitária.

“A democracia não é um prêmio, é uma conquista diária”, declarou Machado em entrevista recente.

O reconhecimento à líder venezuelana vai além de um troféu: é um lembrete de que a coragem de uma voz pode inspirar o grito de um povo inteiro. E que, mesmo em meio ao caos, a esperança, quando guiada pela verdade e pela justiça — continua sendo a forma mais poderosa de resistência.