A líder opositora María Corina Machado foi anunciada nesta quarta-feira (15) como a vencedora do Prêmio Nobel da Paz 2025, em reconhecimento à sua trajetória marcada pela defesa da democracia e dos direitos humanos na Venezuela.
Símbolo da resistência política no país, Machado enfrentou anos de censura, perseguição e ameaças, mas manteve firme sua voz contra o autoritarismo de Nicolás Maduro. Sua atuação inspirou milhares de venezuelanos que continuam sonhando com eleições livres e um futuro mais justo.
Segundo o Comitê Norueguês do Nobel, a escolha reflete “a importância de proteger os valores democráticos em tempos de repressão e incerteza global”.
Símbolo de coragem feminina
Engenheira e ex-deputada, María Corina tem se tornado uma referência mundial de liderança feminina e coragem política. Sua luta ultrapassou fronteiras e reacendeu o debate sobre o papel das mulheres na reconstrução de nações em crise.
Mesmo impedida de concorrer às últimas eleições, ela seguiu mobilizando apoiadores e chamando atenção da comunidade internacional para as violações de direitos no país.
María Corina Machado: esperança para o futuro da Venezuela
Com o Nobel da Paz, a trajetória de Machado se junta a nomes históricos que marcaram a defesa da liberdade. O prêmio também simboliza um renascimento da esperança venezuelana, após anos de crise política, econômica e humanitária.
“A democracia não é um prêmio, é uma conquista diária”, declarou Machado em entrevista recente.
O reconhecimento à líder venezuelana vai além de um troféu: é um lembrete de que a coragem de uma voz pode inspirar o grito de um povo inteiro. E que, mesmo em meio ao caos, a esperança, quando guiada pela verdade e pela justiça — continua sendo a forma mais poderosa de resistência.