Emma Watson, nossa eterna Hermione Granger, cujo papel de destaque na saga de maior sucesso “Harry Potter“, rompeu com o silêncio ao falar sobre sua relação com a escritora J.K Rowling. Durante participação recente no podcast “On Purpose With Jay Shetty“, a atriz falou pela primeira vez sobre as divergências entre elas e como isso impactou sua vida profissional e individual.
Elas têm trajetórias entrelaçadas desde os tempos das gravações de “Harry Potter”, mas seguem caminhos distintos fora da ficção.
Segundo Emma, embora ambas não tenham chegado a conversar de forma direta após as declarações polêmicas de Rowling sobre a comunidade trans, a atriz admitiu ainda sentir afeto pela autora.
Eu realmente não acredito que, por ter tido essa experiência e carregar o amor, o apoio e as visões de mundo que tenho, isso signifique que eu não possa – ou não deva – valorizar a JK e a pessoa com quem tive experiências pessoais”, afirmou Emma.
Repercussão nas redes sociais
Sua fala gerou repercussão imediata nas redes sociais, abrindo espaço para um debate mais extenso: seria possível amar uma pessoa com quem se discorda profundamente? Mesmo quando esse alguém ocupa um papel importante em nossa trajetória de vida?
Watson, conhecida também pelo ativismo feminista e pela defesa dos direitos humanos, mostra com essa declaração que o afeto que sentimos não precisa ser cego, nem um aliado. É completamente plausível discordar e, ainda assim, reconhecer a importância de uma pessoa em seu histórico passado – sem que precise validar ou repetir as mesmas opiniões, ou ideias.
Emma Watson destaca gratidão à escritora
A estrela finalizou reafirmando sua contínua gratidão à escritora, mas destacou que seu compromisso segue sendo com os valores em que acredita, incluindo o respeito à diversidade e à comunidade LGBTQIA +.
Em tempos de cancelamentos e rupturas imediatas, Emma Watson reacende uma pergunta incômoda: até que ponto conseguimos diferenciar afeto de ideologias? Talvez nem sempre seja sobre concordar, e sim sobre ter coragem de continuar com seus valores inegociáveis diante das diferenças.