O heptacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, confirmou que vendeu toda a sua coleção de carros avaliada em cerca de R$ 93,5 milhões. A informação foi revelada em entrevista coletiva antes do GP do Azerbaijão, que acontece neste próximo domingo (21), e repercutida pelo Globo Esporte. A decisão surpreendeu fãs e entusiastas do automobilismo, já que Hamilton sempre foi reconhecido por seu gosto por veículos esportivos raros e de alto valor.
Segundo o piloto da Ferrari, o foco agora é outro: as artes. Aos 40 anos, ele declarou que prefere investir em projetos criativos, mas admitiu que, se tivesse que escolher um único carro para comprar novamente, seria o lendário Ferrari F40, modelo icônico que ele considera “uma obra de arte sobre rodas”.
O fim de uma coleção milionária
A coleção de Hamilton era uma das mais impressionantes do mundo esportivo. O piloto britânico possuía 15 veículos, incluindo oito modelos da Mercedes e da Ferrari. Entre os destaques estavam um Shelby Cobra 427 de 1966, avaliado em mais de R$ 25 milhões, uma Ferrari LaFerrari de R$ 24,3 milhões e modelos de luxo como Mercedes-Maybach S600, AMG GTR e GL63.
Hamilton também era dono de um exclusivo Pagani Zonda 760 LH na cor roxa, feito sob medida para ele. No entanto, o carro foi vendido e acabou destruído em um acidente em 2023, o que marcou simbolicamente o início do seu desapego em relação aos automóveis.
A decisão de vender todos os carros, segundo ele, está ligada a um desejo de mudança de estilo de vida.
“Estou mais focado na arte hoje em dia”, declarou. “Se eu tivesse que comprar um carro, seria um F40. Para mim, ele é uma bela obra de arte”.
Planos para o futuro e paixão pela Ferrari
Além de vender os carros, Hamilton revelou que tem um novo sonho: desenhar sua própria Ferrari. Ele afirmou que pretende criar o modelo F44 — número que faz referência ao seu carro na Fórmula 1 — inspirado no F40, mas com câmbio manual, algo que o piloto considera essencial para uma experiência mais autêntica ao volante.
Essa transição de um colecionador de carros para um criador de projetos artísticos reflete a busca de Hamilton por novas formas de expressão fora das pistas. Sua relação com a Ferrari, marca que admirava desde criança, parece ter dado ainda mais força para essa nova fase.
Enquanto os fãs lamentam não ver mais o piloto desfilando com sua frota de supermáquinas, muitos comemoram sua dedicação a um projeto que mistura automobilismo, arte e legado.
