Entre 20 e 24 de agosto, o Rio de Janeiro recebe o primeiro Mundial de Ginástica Rítmica realizado na América do Sul, mais precisamente na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico. O Brasil chega ao evento com força total: após conquistar o primeiro ouro em conjunto geral em etapa de Copa do Mundo (Milão), o time nacional surge como favorito e busca conquistar um título inédito. Fundo de base forte e apoio institucional dão sustentação ao sonho de medalha em casa.
Formação sólida e apoio institucional
O sucesso que catapultou o conjunto brasileiro ao favoritismo no Mundial foi construído com base em investimento contínuo. O Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), em parceria com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), vem atuando fortemente em capacitação, infraestrutura e formação de atletas desde as categorias iniciais.
Esse suporte se traduz em resultados concretos: no ciclo recente, as brasileiras venceram três ouros na Copa do Mundo em Portimão, em Portugal, além do ouro inédito em conjunto geral conquistado em Milão, Itália — resultado que reforça a confiança rumo ao Mundial no Rio.
Favoritismo em casa e rotina de medalhas
A equipe segue embalada pelo momento histórico e quer fazer história em solo brasileiro. O quinteto formado por Duda Arakaki (capitã), Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves se diz motivado também pela torcida.
Na prova individual, o país contará com Bárbara Domingos e Geovanna Santos, enquanto Maria Eduarda Alexandre atuará como reserva. A participação dessas atletas amplia as chances de medalhas nas duas modalidades — individual e conjunto.

Estrutura e programação do evento
O formato do Mundial segue o padrão olímpico: disputa em duas modalidades — individual geral e conjunto geral. No conjunto, são realizadas duas séries distintas: uma com fitas (série simples) e outra com arcos e bolas (série mista); já no individual, cada atleta executa quatro aparelhos: arco, bola, fita e maças.
A competição ocorrerá de 20 a 24 de agosto, com fases classificatórias na quarta e quinta-feira, finais do individual na sexta e finais do conjunto no fim de semana, incluindo disputas por aparelhos individuais e por conjuntos.

Com investimentos consolidados em base, resultados inéditos no cenário mundial e apoio institucional robusto, o Brasil chega forte ao primeiro Mundial de Ginástica Rítmica realizado na América do Sul. A combinação de talento, estrutura e torcida cria um cenário propício para uma conquista histórica no Parque Olímpico do Rio de Janeiro.