Quem diria que a gravata, símbolo do guarda-roupa masculino formal, voltaria com força como protagonista de looks fashionistas nas ruas de Nova York? O acessório, febre entre ícones pop dos anos 2000 como Avril Lavigne e outras artistas, reaparece em 2025 com uma pegada mais ousada e criativa.
Agora, ela é usada de forma despojada: pendurada sobre camisetas básicas, usada com tops croppeds, em produções com alfaiataria oversized. Sim, virou o novo top – e quem acompanha os desfiles e o street style já percebeu esse comeback inusitado.
As fashionistas estão combinando a peça com regatas brancas, saias plissadas, calças cargo e até microblusas, resgatando o espírito Y2K com um toque contemporâneo.

As referências no uso da gravata
Entre as principais referências dessa tendência estão o estilo grunge, punk e o visual colegial desconstruído. A mistura entre o visual “business” e o street, entre o formal e o descolado, cria uma estética única que tem tudo a ver com o momento atual da moda: menos regras, mais autenticidade.
O uso desse acessório hoje vai além da formalidade: ela é uma afirmação de estilo, uma quebra de gênero e uma nova forma de brincar com a moda. Com texturas, estampas, modelos finos ou oversized, a peça virou curinga para quem quer ousar e se destacar.

A proposta é ousar e se divertir com o look – afinal, a moda dos anos 2000 sempre teve esse espírito irreverente.
O simbolismo em torno da gravata
Esse retorno não é apenas estético: é também simbólico. A gravata, por muito tempo associada ao poder masculino, agora é apropriada com liberdade por todos os gêneros e estilos, sendo usada como símbolo de expressão pessoal e quebra de padrões.

E se você ainda tem aquela gravata esquecida no fundo do armário, talvez seja hora de resgatá-la. Afinal, a moda é cíclica – e Nova York acaba de confirmar: a gravata está oficialmente cool de novo. Uma peça antiga, um novo significado – e muitas possibilidades.